terça-feira, 23 de novembro de 2010

Geo Paintball

No passado dia 21 de Novembro, reuniu-se um grupo de geocachers amigos, para uma guerra saudável e divertida de paintball, onde todos se divertiram e claro nao faltou a procura de pequenos tesouros no meio de tantas bolas de tinta.

Geo Paintball from Peter Santarem on Vimeo.







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domingo, 7 de novembro de 2010

Tour:PUM PUM, Javali abatido!

TOUR: PUM PUM, JAVALI ABATIDO! from Peter Santarem on Vimeo.


Já algum tempo que esta cache estava nos planos, devido apresentar um bom desafio e uma boa dose de aventura (coisa que não falta nas caches do touperdido).

Esta caçada foi preparada em conjunto com o companheiro de geocaching malhadas, ao longo da semana fomos fazendo os trabalhos de casa para a realização desta aventura (por mais que se prepare a cache, nunca se esta preparado para o que nos espera, ainda por mais vindo do touperdido).

Eram 08:00 da manha e já encontrávamo-nos no estacionamento armados até aos dentes para seguir o javali pelos seus trilhos, seguindo o seu rasto e por fim caça-lo.

Após um 1.8 km fazia-mos o nosso primeiro avistamento do javali, anotamos a direcção do mesmo e foi seguir o rasto que foi deixando pelos trilhos que rasgavam a serra.

Aos 6.2 km segundo avistamento do javali, que nos escava entrando por trilhos mais complicados e mesmo por zonas sem qualquer trilho, onde predominava as pedras e o mato alto e serrado que se entrelaçava impiedosamente para nos dificultar a nossa passagem, chegando mesmo a demorar perto de uma hora para fazer apenas um km, esta ultima parte foi dolorosa (em quase todo o percurso sempre se foi tirando fotos, nesta fase do percurso até nos esquecemos que tínhamos maquinas fotográficas, tal era a dificuldade de transpor o mato), por vezes com o javali visível, outras nem o via-mos de tanto mato que insistia em cobrir-nos, mas nunca perdendo o sentido de caçar o animal, o cansaço já era muito e o desejo de encurralar o javali estava próximo, e tal aconteceu quando já ia-mos com 10.5 km, lá estava ele encurralado, cansado e ao fim de 6h tínhamos o bicho á mercê das nossas poderosas armas (PUM PUM, JAVALI ABATIDO!).

Com o objectivo concluído, mas não com a aventura finalizada, ainda tinha-mos que regressar ao carro e estava fora de questão voltar para traz pelo mesmo caminho, voltar a passar o martírio de transpor todo aquele mato e com uma agravante o regresso era a subir, decidimos voltar pela civilização, dando a uma pequena aldeia de habitantes simpáticos que nos deram informações quando solicitadas, calculada a distancia até ao estacionamento onde se encontrava o cachemobil, os números não eram animadores e o GPS não enganava, mais 16 km a juntar aos 13 km que já tínhamos feito, pensamos logo isto vai doer e com pouco mais de um par de horas de luz só nos restava três soluções:

1ª Ver se na aldeia haveria algum táxi que nos levasse ao cachemobil, coisa que não se veio a verificar, devido a falta de táxi.

2ª Apanhar alguma alma caridosa que desse boleia a dois caçadores todos sujos e cansados.

3ª Fazer todo o regresso a pé (o que implicava chegar ao cachemobil já de noite).

Por as duas primeiras soluções não se virem a verificar, só nos restou a ultima e a menos desejada, apesar do cansaço que já se fazia sentir, fizemo-nos á estrada em passos largos e acelerados para aproveitar a luz do dia ao máximo, visto que iríamos ter que caminhar pelo escuro da noite, andados 5 km e pouco é nesta altura que o malhadas começa a ter visões provocadas pelo cansaço (tipo no deserto sem agua e começa a ver oásis por tudo quanto é sitio) e grita para mim enquanto acena com o braço á viatura que vinha ao longe “olha vem ai um taxi”, vamos a ver não era nenhum táxi, era apenas uma viatura normal que aos olhos do malhadas se passava por TAXI, o condutor ao ver todo aquele aceno do malhadas resolveu parar para saber se precisávamos de ajuda, o malhadas explicou ao condutor (ao que eu lhe chamo de alma caridosa), e o mesmo prontificou-se a levar-me (visto a viatura ser comercial só poderia levar um) ao local da minha viatura.

Pelo caminho já de rabo assente nos confortáveis estofos da viatura que aos olhos do malhadas lhe pareceu um TAXI, em conversa com o simpático condutor e de lhe explicar o que andávamos a fazer, quando o mesmo me pergunta “andam á caça do tesouro? eu tenho uns amigos que também fazem geocaching” (como o mundo é pequeno)

Chegado ao cachemobil foi hora de ir resgatar o malhadas, quanto antes não fosse ele continuar com mais visões J

Números:

- 18,5 km andados até á visão maravilhosa do malhadas.

- 08:30 h de caminhada.

-1 cache

- 1 dia de boas aventuras, que dificilmente esquecerei.

-1 par de botas que atingiram o fim de vida

Obrigado touperdido por esta cache.






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