domingo, 31 de maio de 2009

mouchão do crescido - valada

APÓS UM ANO E MEIO DE TER A IDEIA DE COLOCAR UMA CACHE NO MOUCHÃO DO CRESCIDO, FOI DESTA QUE ME DECIDI, DEPOIS DE VÁRIOS INSENTIVOS DE AMIGOS PARA A COLOCAR, ELES INSISTIRAM E EU RESOLVI TORNAR ESTE DESEJO NUMA REALIDADE, UMA REALIDADE QUE AOS MEUS OLHOS SOA A HARMONIA, NATUREZA, MUITA CALMA, ONDE SE OUVE AS AVES COM O SEU CANTAR NOS SEUS VOOS FRENÉTICOS EM BUSCA DO SEU ALIMENTO, ONDE SE OUVE A AGUA A BATER NO M KAYAK, BORRIFANDO O CORPO COM PEQUENAS QUANTIDADES DE AGUA FRESCA, TAMBÉM NÃO É TODOS OS DIAS QUE VEMOS CAVALOS A ATRAVESSAR O RIO PARA IREM PARA O MOUCHÃO FAZER O SEU PASTO DIÁRIO, NÃO É TODOS OS DIAS QUE VAMOS FAZER GEOCACHING PARA UMA ILHA NO MEIO DO RIO E PODEMOS INTERAGIR DE PERTO COM OS CAVALOS.


ESTAS SÃO ALGUMAS DAS RAZOES QUE ME LEVAM A COLOCAR ESTA CACHE, SEI QUE VAI SER UMA CACHE COM POUCA AFLUÊNCIA DE GEOCACHERS, MAS UMA COISA QUASE POSSO AFIRMAR, IRÁ FICAR MUITO BEM DISPOSTO E RELAXADO POR TER FEITO ESTA PEQUENA AVENTURA.
ESPERO QUE GOSTEM DESTA PEQUENA AVENTURA E DESFRUTEM DA NATUREZA...


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domingo, 17 de maio de 2009

A opiniao do malhadas tambem é bem vinda!

Tour: «caminhada pelo arrifes twins do 1 ao 4»





Conforme se tinha pensado, depois de um superficial estudo sobre a matéria, executa-se por fim a caminhada na Serra de Aire e Candeeiros, entre as Caches, ARRIFE Twins I e Twins IV. Coisas de Geocachers… inédita? Talvez não!
Às 08:40 horas do dia 15 de Maio de 2009, o “Peter Santarém”, o “Malhadas” e o recém-formado grupo “Team Quinzena”, (ao todo dois elementos), iniciavam a caminhada pelo acesso sul da Twins I, em N 39º 29.402 W 008º 37.603. À Medida que se sobe, a paisagem vai melhorando numa agradável manhã de sol, mas ainda um pouco fresca.













Chegados ao topo, era hora de deixar a estrada e rumar mato dentro.

De Carta Militar, Bússola e Esquadro na mão, o Peter Santarém punha em prática todos os seus conhecimentos de navegação sem GPS e depois de breves instantes, indicava aos restantes elementos, qual o caminho a seguir para a primeira de quatro Caches que nos propusemos encontrar, fazendo o seu percurso sem GPS e o mais recto possível.




Tudo corria às mil maravilhas, sempre de olhos postos na bússola para se tentar manter-se o rumo, salvo os pequenos desvios a que o mato nos obrigava. Estava a ser agradável a caminhada.
Ao fim de uma hora de caminho e quase 2.350 metros percorridos o desejado marco geodésico, que se tinha avistado lá de baixo, aparecia agora por entre os arbustos. O primeiro era alcançado, ainda faltava outro mas ficaria para depois de serem feitos os registos no respectivo livrinho. Encontrada às 09:40 Horas. Exactamente uma hora depois.











O “Malhadas” encontrou



O “Team Quinzena” Registou a TB










E o “Peter Santarém” guardou


Parar era arrefecer e perder tempo.
Novo azimute tirado e uma tirada de aproximadamente 2.400 metros por terreno desconhecido que se avizinhava em direcção à segunda Cache do dia.
À medida que se avançava no terreno, a paisagem ia mudando embora aquela que se deparava diante dos nossos olhos e junto aos pés fosse ou nos parecesse sempre igual.




A que ficava para trás;








A que se ia avistando.
Ao fim de duas horas e vinte minutos e de termos percorrido aproximadamente 5.100 metros, o segundo Marco Geodésico aparece tal como o primeiro, por entre os arbustos.






Alcançada às 11:00 Horas desta espectacular manhã para a prática da modalidade








Seguia-se uma estrada de terra batida para aliviar os pés que começavam já a pedir um pouco de terreno liso. Foi assim até aos últimos duzentos metros do terceiro Found onde apenas faltaram as armas para a espera do Javali.
Depois da respectiva escrita, tempo ainda para as fotos de costume, diga-se que umas mais radicais que outras. O Peter Santarém, comemorava aqui a sua Centésima Cache.
A caminho da terceira Cache, que se sabia nada a ter a ver com as duas primeiras. A ausência de Marcos Geodésicos iria requerer um pouco mais de atenção, principalmente na aproximação, uma vez que estes tinham acabado e com eles a navegação à vista nos últimos metros.
O desafio aumentava. As clareiras eram cada vez menos, o que nos obrigava a fazer alguns desvios da rota programada. Por poucos segundos senti-me peregrino… atravessando uma estrada de alcatrão.










A esta hora até que já caiam bem uns bifinhos, mas nem pensar nisso era bom. Depois que seria feito das Sandochas que nos esperavam dentro das mochilas!
Após 3 horas e 40 minutos e 8.000 metros de terreno percorrido, chegamos à terceira Cache, três quartos do Objectivo estavam já cumpridos.






De todas as etapas, esta foi a que se tornou mais complicada. Parecia que tudo estava contra nós, a cada metro que avançavamos a vegetação ia ficando cada vez mais densa, os zig-zages eram constantes e tornava-se quase impossível transpor todo aquele matagal em linha recta.
Para completar o azar e atrasar mais a caminhada, o amigo Peter Santarém, sensivelmente a meio desta etapa, pôs o pé em falso e fez um entorse. Felizmente não foi daqueles que nos deixa no sítio, mas foi o suficiente para coxear o resto da caminhada. Para não falar da quantidade de arranhões nos braços. A cama era de Tojos com alguns calhaus como almofadas.


Apesar de todos os contratempos, uma hora e dez minutos depois estava concluída a “missão” abordávamos a Twins IV às 13:30 horas, com aproximadamente 10.200 metros nos pés, feitos em 4 horas e 50 minutos.



Peter Santarém a 150 metros da meta.






A Missão estava cumprida mas ainda faltava o regresso à viatura que tinha ficado estacionada em Alqueidão, eram apenas mais 2.300 metros aproximadamente.
Enquanto fazíamos o percurso, já em estrada de terra batida, foi tempo para, mesmo em andamento, aliviar o peso das mochilas e aconchegar o estômago.
Para trás, ficava o cheiro do mato, a beleza da paisagem e o constante serpentear por entre os arbustos de maior porte e as rochas mais altas. Ficava também, apesar do cansaço já instalado, como que “um sabor a pouco”.
Ainda há cinco horas atrás me tinha interrogado a mim próprio, se seria capaz de superar a caminhada!
Fresco não estava, mas certamente estava um pouco melhor que o meu companheiro de jornada, que na sequência da queda não parava de coxear. Mas era forte… porque mesmo no estado em que se encontrava, não desistiu de ir assaltar a Twins VI.
Assim foi, tempo para alcançar a viatura e rumar até à próxima.
Para castigo, metemos mal as coordenadas do estacionamento. Mesmo achando que não fazia qualquer sentido o estacionamento ser naquele beco desajeitado, lá fomos nós, encosta acima, procurando o porquê do Owner o ter posto ali. Pelo contrário, o local é bem amplo e de fácil acesso.



Alcançada às 14:55 horas num ponto bem calmo, como os anteriores, conseguindo assim, mais uma vez, atingir os seus objectivos; dar a quem a procura, uma visão mais ampla da zona.
A “ARRIFE Total” não foi feita, porque entretanto o “Team Quinzena” não tomou apontamento do item da Twins II. Ficará por certo para outra oportunidade.
Demos assim por terminada a aventura deste dia 15 de Maio de 2009, à qual demos o nome: “Caminhada pelo Arrifes Twins do 1 ao 4”
PS: No percurso, desde o WS em N 39º 29,402 W 008º 37,603 ao PA em N 39º 32,878 W 008º 35,251, foram percorridos 15.160 metros em 5 horas e 40 minutos.

TOUR: «CAMINHADA PELOS ARRIFES TWINS DO 1 AO 4»

No dia 15 de Maio de 2009 eu e o amigo malhadas partimos para mais um tour de geocaching, mas desta foi preparado uma aventura que coincidisse com a minha centésima cache.
Foi assim que nasceu este tour, uma caminhada percorrendo as caches dos arrifes twins do 1 ao 4, fazendo orientação através de carta militar e bússola utilizando o gps apenas no local da cache.
Chegados ao local de inicio, após ter-mos estacionado as viaturas nos respectivos locais (um no principio do percurso e outro no final) fizemo-nos ao trilho ao encontro do arrife twins I, a partir daqui estava lançado o desafio, de carta militar na mão e bússola noutra e traçar o respectivo azimute para a 2ª cache o arrife twins II, o percurso foi feito sempre pelo mato ou por um ou outro trilho existente dos coelhos ou mesmo de javalis.
O malhadas ao princípio estava um pouco receoso desta aventura, mas ao fim da 1ª cache já estava maravilhado, tal como eu.


Chegados ao arrife twins II feitos os logs e tiradas as fotografias da praxe, encaminhamo-nos na direcção do arrife twins III, a partir daqui é que começou a dificuldade do terreno, ao contrario do que estava-mos á espera, o terreno começou a ficar mais duro, o mato mais denso, mas nós continuamos sem medo e a fazer valer a nossa intenção de progredir no terreno evitando ao máximo sair fora dos azimutes traçados o que nos obrigou andar sempre por mato denso, por vezes mais alto que nós.
A caminho do arrife twins III, torci o pé e cai e adivinhem onde fui cair, com tanto espaço que tinha fui mesmo cair em cima dos estojos de picos, (resultado da coisa todo arranhado, com picos cravados nos braços e até na orelha tinha picos. Aguentei ate ao fim desta aventura mas após ter arrefecido tinha o tornozelo do tamanho de dois e o pé todo negro quase sem o puder mexer)
Descoberto o arrife III, fomos atacar o último do nosso objectivo o arrife twins IV, também se revelou um pouco difícil devido ao mato estar mais cerrado, mas não desistimos do nosso objectivo e lá estava a cache, foi só logar tirar umas quantas fotos e começar a caminhar para a viatura que tínhamos estacionado em Alqueidão.
Foi uma aventura para não esquecer, percorre-mos 15,160km por mato.
No fim fomos fazer o arrife twins VI no cachemobil para terminar esta serie dos arrifes twins



visualizaçao e descarga do percurso


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DESCIDA DE KAYAK PELO RIO TEJO

No dia 13 de Maio de 2009, decidi pegar no meu kayak e coloca-lo a flutuar nas águas do Tejo, a descida teve como inicio a aldeia aviera das Caneiras e o final em valada.
Bem cedo parti da aldeia das Caneiras com a maré a vazar, (o que facilitou imenso), o tempo estava nas condições ideais para este tipo de percurso, nem calor, nem frio. Fui descendo o rio contemplando o sossego e a paisagem, escutando o som da água e das aves, admirando o gado que olhava fixamente, enquanto pastavam nas margens do Tejo.
Durante a descida também foi possível observar a rotina árdua dos pescadores que continuam A lançar as redes ao Tejo para sobreviverem.
Foi um percurso com cerca de 20 km, muito agradável que me proporcionou muita paz de espírito…

sábado, 2 de maio de 2009

TOUR: " SEMPRE A RIPAR POR MONTEJUNTO"

Parti para este tour na companhia do malhadas, foi apelidado de “tour sempre a ripar por Montejunto”, devido ter iniciado mais tarde que o costume, perto das 10:30h da manha e de ter o final inesperado ás 17:30h devido a compromissos familiares, então foi uma correria louca por Montejunto, mas mesmo assim não deixou de ser um excelente tour de caches (as rapidinhas também sabem bem, quando são feitas. EH EH EH…)
FORAM EFECTUADAS AS SEGUINTES CACHES:
- 730 HORSEPOWER, aqui foi feita a primeira paragem com o malhadas assistir, visto já ter esta cache na sua lista de founds, a cache está no mínimo original, senti-me um verdadeiro agricultor ao comando da magnífica máquina (antes ao comando desta maquina do que ao comando de um enxada).
De seguida foi a cache foi-se para Alcochete (Ota), que nos abriu o apetite para o almoço que já se avizinhava, podemos avistar a soberba paisagem sobre Ota e claro a queda do amigo malhadas que lhe faltou aderência no seu sistema de travagem, mas como tinha o sistema de reserva bem afinado (o corpo) parou um pouco mais á frente. Após o logs e as fotos da praxe fomos procurar o almoço.
De barriguinhas compostas do esforço feita na ultima cache, partimos para o ponto alto do deste tour, a cache SALVÉ RAINHA, uma gruta muito interessante ao qual nos deu um pouco de luta, mas a insistência e a sede do found desta cache falou mais alto e passado uns momentos de procura já estávamos a fazer o respectivo log com uma alegria enorme.
Com o malhadas a vasculhar nos seus apontamentos, orientou-me para outra cache CONVENTOS E RADADRES – MONTEJUNTO, no topo da serra mais perto do divino, foi hora de procurar a cache sem tempo para orações nem detectar qualquer tipo de óvni através dos radares existentes no local.
De volta ao cachemobil e seguir as orientações do geogps fomos até á cache REAL FABRICA DO GELO (MONTEJUNTO), foi um local que surpreendeu pela positiva, adorei toda aquela envolvência de natureza, paz e cânticos dos passarinhos a comunicarem entre si, que o meus ouvidos interpretavam como uma harmoniosa melodia.
Posto o motor do cachemobil a funcionar fizemos uma pequena deslocação á cache PENHA DO MEIO-DIA (MONTEJUNTO), que nos levou a mais um local onde se tem uma boa visão sobre a serra e sua natureza, a cache não foi difícil de encontrar, difícil foi mesmo estacionar o cachemobil, no regresso desta cache foi-nos brindados com esta bela foto.
Por fim a ultima cache deste tour: Heavens Windmill , foi uma cache que me deu muito gozo de fazer por ter que trepar toda aquela rocha, a descida também foi interessante com uma queda minha para igualar o malhadas no nosso ranking de quedas, mas não foi nada que a rocha e os arbustos não amparassem, ( afinal há que manter a media, dois Tours, duas quedas, percentagem de eficácia 100%).
Chegados ao fim do tour foi hora de ripar para fora de Montejunto, visto já estar atrasado para os compromissos familiares.Saldo final: ate a hora deste post continuava eufórico, isto é mais que prova que de vez em quando devemos dar umas rapidinhas.

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